terça-feira, 10 de abril de 2012

Estou de volta!

Depois de um ano na escuridão, a chama foi reacesa em mim. Agradeço ao Instituto Karana por me ajudar a reencontrar a chama da vida na conexão com as pessoas. São palavras estranhas vindas de um coach, mas tenho que confessar que estive perdido e parei de praticar coaching por medo de não ter experiência suficiente. Entretanto, as minhas vivências no workshop do Karana, me abriram os olhos para o simples fato de que, para prestar coaching, é apenas necessário *ser* coach, isto é, adotar como postura o desejo sincero de conhecer e apoiar o outro, utilizando para isso as técnicas aprendidas. A experiência vem como consequência. As pessoas que eu apoiei no caminho me fizeram lembrar isso.

Àqueles que estão à procura de descoberta, crescimento e mudança, recomendo participar da próxima edição do workshop do Karana, o ACE.


Um grande abraço a todos!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Corpo e você

Hoje, por um acaso, li um artigo sobre o pânico na revista do Sindjus (que agora não recomendo para ninguém). Depois de ler apenas 10 linhas, tive que resistir ao impulso de fechar imediatamente a revista, por causa da quantidade de colocações no mínimo duvidosas que estavam escritas.

Havia três depoimentos de pessoas que sofrem com a ansiedade em uma das suas manifestações mais extremas: o pânico. Desses três, dois falaram coisas que me deixaram abismado, como "seu corpo quer lhe pregar peças", "meu corpo se voltou contra mim" etc. Basicamente, nos depoimentos, essas pessoas descreveram o seu corpo como se fosse um inimigo, uma entidade externa fora de controle, uma doença. Quase como se fosse um espírito maligno que precisa ser exorcisado.

Posso apontar no mínimo três grandes erros nesse raciocínio:

1) Você É o seu corpo. Todas as suas experiências vivenciais são realizadas através do seu corpo e se manifestam nele. Se o seu corpo reagiu com pânico desproporcional frente a uma situação de pressão, quais vivências te levaram a reagir dessa forma? O que é que você tem registrado no seu corpo nos últimos anos? Que tipo de pessoa você tem escolhido ser: alguém que vive para o trabalho, ou alguém que vive uma vida balanceada e feliz?

2) O seu corpo jamais tenta trabalhar contra você. Para você, o pânico pode até parecer uma reação exagerada (e certamente traumática), mas será que é mesmo tão exagerada? Na verdade, o seu corpo está tentando te defender de algo: você mesmo. Sem perceber, você se submete a pressões psicológicas e emocionais extremas (tanto externas, quanto internas). "Será que é mesmo necessário se submeter a tanta pressão?" - é isso que o seu corpo está tentando te falar, antes que você se mate. E acredite, o seu corpo sabe melhor que você quando você está perto de morrer.

3) O pânico é o último recurso. Antes de chegar no ponto de uma crise de pânico, o seu corpo com certeza já te enviou vários sinais, mas você estava disposto a escutar o seu corpo? Ou será que silenciou esses sinais com remédio para dor de cabeça, remédio para cólica, remédio para dor nas costas, remédio para gastrite, remédio para dormir...

Dores e incômodos físicos são formas do seu corpo de te dizer que há algo errado. Quando um desses sinais aparece, é extremamente importante parar para escutar e tentar entender por que isto está acontecendo, e talvez procurar um médico para te ajudar a descobrir. Infelizmente, a medicina ocidental, ainda longe de ser holística, trata cada parte separadamente, então muitas vezes nem os médicos conseguem chegar à causa central dos sintomas - especialmente quando se trata de problemas emocionais e psicológicos.

A principal causa da ansiedade (quando não há um distúrbio químico ou psiquiátrico constatado) é a vida que você escolhe levar. E o pior de tudo é que muitas pessoas à nossa volta percebem isso, mas poucas tem a coragem de recomendar: "Olha, acho que você deveria pensar em trocar de vida, ou pelo menos reduzir um pouco o ritmo..." Isso revela que a maioria das pessoas acredita não haver escolha - está impregnado no insconsciente coletivo. Isso é muito triste, pois significa que a maioria das pessoas não tem coragem de tomar as rédeas da própria vida.

Um último alerta: "Não tenho escolha" é a pior armadilha que você pode criar para você mesmo. Sempre temos escolha. Algumas vezes as conseqüências são pesadas, mas será que são mais pesadas do que ter crises de pânico?

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ações para o curto prazo e ações para o longo prazo

Muitas vezes, deixamos de fazer o que queremos fazer (longo prazo), para fazer o que queremos fazer (curto prazo). No primeiro caso, temos que tomar ações complicadas e não ganhamos muita satisfação, pelo menos no presente. No segundo caso, ganhamos satisfação muito mais rapidamente e com menos esforço, então acredito que essa seja a tendência natural das coisas. Isso explica porque muitas pessoas (incluindo eu) protelam coisas que elas mesmas consideram importantes e gastam tempo fazendo coisas "inúteis" (mas muito satisfatórias).

Acontece que é difícil enxergar o benefício de fazer algo que só vai dar resultado no futuro. Mesmo que racionalmente nós consigamos enxergar dessa forma, emocionalmente não estamos convencidos. E, como as ações estão muito mais ligadas à emocionalidade do que à racionalidade, acabamos deixando de fazer o que deveríamos. Então a questão é: como aprender a enxergar (e valorizar) o benefício a longo prazo?

A resposta que eu tenho no momento é "vivenciando esses benefícios", ou seja, só depois de colher os frutos (do longo prazo) é que podemos aprender a apreciá-los. Para isso, antes temos que vencer o impulso inicial de fazer outras coisas. Estamos dia-a-dia colhendo muito mais frutos do curto prazo do que do longo prazo, então não é nenhuma surpresa que estejamos mais acostumados a buscar a satisfação imediata. No começo, é difícil romper com esse condicionamento, mas (assim como qualquer outra distinção) se torna mais fácil à medida que exercitamos.

Talvez "abrir mão da satisfação de curto prazo, para buscar os benefícios de longo prazo" seja o que as pessoas chamam de "disciplina", mas eu prefiro considerar isso "a distinção de enxergar as coisas atemporalmente".

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Sobre a amizade...

Antes de qualquer coisa, desculpem o atraso. Hoje quero falar sobre um tema que tem sido muito relegado a segundo plano na nossa sociedade: a amizade.

Várias pessoas (coachees ou não) acima dos 40 anos já me confessaram que sentem uma solidão profunda. No início, essa solidão aparecia vez ou outra, geralmente quando a pessoa tirava um tempo para descansar, e foi se tornando cada vez mais feqüente, até que passou a ser um sentimento quase constante. Quando faço mais perguntas sobre isso, as pessoas me confessam que podem contar nos dedos a quantidade de amigos que tem. Quando pergunto mais ainda, essas pessoas me falam que a última vez que saíram com algum desses amigos foi há mais de três meses. Antes de eu poder perguntar mais alguma coisa, as pessoas já se adiantam e falam que tem uma boa relação com a família e com os colegas de trabalho, então a causa desse sentimento não pode ser a falta de amigos. Será que não??

O que é a amizade? Na minha concepção, amigos são pessoas ao lado das quais nós podemos ser felizes, pessoas para as quais podemos mostrar quem realmente somos e sermos aceitos apesar dos defeitos, pessoas que ficam alegres com a nossa presença e cuja presença nos alegra. Isto implica retirar as máscaras, conversar com sinceridade, escutar e deixar ser escutado. Essa concepção é o oposto de solidão, que significa sentir-se sozinho. Para a maioria das pessoas, a relação que elas tem com os colegas de trabalho ou com a família não é suficiente, pois apesar de terem boas relações nesses domínios, ainda assim se sentem sozinhas.

Então, como se constrói amizade? A reposta é extremamente complicada: experiência compartilhada. Significa fazer coisas junto com outras pessoas, passar tempo junto, mesmo que não seja de forma presencial - pode ser uma conversa por telefone, messenger, skype, um jogo online etc. Parece simples, mas para pessoas que trabalham 12-14 horas (ou mais) por dia, não é nada fácil, e são essas pessoas as que mais sentem solidão. São vítimas do "não tenho tempo", que é uma das maiores mazelas sociais da atualidade. Não tem tempo para descansar, não tem tempo para refletir, não tem tempo para se divertir, não tem tempo para passar com outras pessoas e às vezes não tem tempo nem para ir ao médico quando precisam.

A minha teoria sobre o assunto é que essa situação vai se escalando aos poucos, e quando a pessoa começa a sentir que está perdendo felicidade em outros domínios da vida, ela (sem perceber) passa a se dedicar ainda mais ao trabalho, para não ter tempo nem de pensar sobre o assunto. Mas, uma hora, esses sentimentos acumulados não podem mais ser suprimidos e passam a atormentar a pessoa todas as horas do dia.

Infelizmente, tempo não é dinheiro, tempo é muito mais que dinheiro, porque é a única "commodity" limitada. Você nasce com um certo tempo de vida disponível, e não importa o que você faça, esse tempo não vai aumentar, então será que vale a pena doar 14 horas do seu dia para o trabalho? Será que não seria mais valioso abrir mão de algumas dessas horas e chamar seus amigos ou sua família para ir ao cinema? As respostas mais comuns são "não é uma escolha minha", ou "o mercado exige isso", ou "você não conhece o meu chefe..." Na prática, depois de mais alguns questionamentos, as respostas quase sempre se resumem a: "não quero (porque tenho medo), então me convenço de que não posso".

A questão é que, no fim das contas, é escolha nossa sim, é exclusivamente nossa, mas alguns não reconhecem isso, porque não querem assumir o peso de escolher, ou porque tem medo da liberdade que vão ganhar.

Muitas vezes, deixo de assistir filmes porque meus amigos não estão disponíveis no momento, e brigo com eles se depois eles assistirem sem mim. Por que? Porque não tem significado fazer coisas sozinho. Significado é algo que só se estabelece na relação com pessoas, e existem significados que só a amizade permite construir. Na minha opinião, nada substitui a amizade.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Intenção e Ação

É muito comum encontrar coachees relatando que querem fazer algo, mas não conseguem. Não porque não sabem fazer, mas simplesmente porque não fazem. Mas querem. Mas não fazem. Contraditório? Sim, porém muito mais comum do que se imagina.

Pessoas que querem ter um corpo mais bonito, se matriculam em uma academia e depois matam metade dos treinos. Pessoas que querem emagrecer, contratam um nutricionista e depois não seguem a dieta. Pessoas que querem ser bem sucedidas profissionalmente, se inscrevem em um curso e não estudam. Pessoas que querem um relacionamento, mas procuram. Pessoas que querem estudar ou escrever um livro (ou alguma outra atividade criativa), mas passam o dia jogando video-game ou vendo TV. Pessoas que querem ter mais contato com a família, mas dedicam 150% do seu tempo ao trabalho. Os exemplos não acabam mais.

Se você quer, por que você não toma as ações necessárias para chegar lá? O ponto em comum entre quase todos os coachees com esse tipo de problema é que eles não sabem responder essa pergunta. Muitos deles alegam uma série de impedimentos, mas quando você pergunta mais profundamente eles reconhecem que aqueles impedimentos não são realmente obstáculos, mas sim coisas que eles transformaram em desculpas para não fazer nada. Algumas vezes, isso é suficiente para provocar uma ação construtiva, mas muitas vezes eles continuam não perseguindo o que querem - e não sabem porque. Eu mesmo já passei por alguns desses problemas mais de uma vez, e sei que não é fácil.

Entretanto, existe um outro modo de olhar as coisas: ao invés de focar na escolha não feita, podemos focar nas escolhas feitas. Quando alguém escolhe outras ações, em detrimento do seu objetivo, o que ela está realmente escolhendo? Se você diz que quer algo, mas na hora de decidir você escolhe tomar ações que não te ajudam a conseguir aquilo (e muitas vezes atrapalham), como você pode dizer que realmente quer aquilo? Sabendo que as ações partem dos desejos do indivíduo, o que estas escolhas revelam sobre você? Que outras emoções não percebidas estão te levando a fazer estas escolhas?

Para este tipo de situação, uma pergunta muito poderosa, que aprendi com meu amigo Judah Reis, é: "E o que você está ganhando com essa escolha?" Porque, olhando bem, ninguém escolheria algo prejudicial a si mesmo se não estivesse ganhando algo em troca. Na minha experiência até agora, esse é o turning point de muitas sessões de coaching. Quando o coachee percebe exatamente o que ele está ganhando, tudo passa a fazer muito mais sentido, porque ele se apodera do direito de rejeitar aquele ganho, em favor do seu desejo verdadeiro, que antes ele não estava conseguindo perseguir.

Algumas vezes é uma questão de que o coachee está escolhendo o benefício de curto prazo, em detrimento do de longo prazo. Como, por exemplo, quando alguém quer ser saudável e se alimenta mal. Ele está ganhando o prazer da comida, mas não é isso que ele realmente quer a longo prazo. Claro que, neste exemplo, fica bem simples perceber, mas na prática o "ganho" costuma ser algo muito mais sutil e fugaz do que isso, porque está enraízado nas próprias distinções do coachee e em emoções que ele não percebe dentro de si.

Outro ponto muito comum neste tipo de situação é que o coachee não quer assumir responsabilidade. Nesse caso, é muito mais fácil não escolher, porque "não posso ser culpado pelo resultado de uma ação que eu não escolhi", então ele escolhe outras ações, menos arriscadas e menos trabalhosas. Colocando dessa forma, fica fácil de enxergar, mas na grande maioria das vezes o coachee não tem a menor noção de que está fazendo isso. A escolha de "não escolher" se sustenta na emocionalidade do medo. Medo da decepção, da vergonha, do desapontamento, do fracasso, uma série de medos que o impedem de agir. Inclusive o medo de olhar para dentro de si e perceber estas coisas.

Assumir responsabilidade significa colocar-se como um agente ativo dos acontecimentos. Não é uma questão de se culpar por tudo, mas sim de pensar "frente a esta situação, o que é que eu posso fazer para melhorar as coisas e atingir meus objetivos?" Citando um exemplo de Fredy Kofman, você pode dizer que se molhou porque a chuva te pegou desprevenido, ou porque você não pensou em levar um guarda-chuva. A diferença entre estas afirmações é que, na primeira, o sujeito é "a chuva", e na segunda é "eu". Na primeira, você não tinha o que fazer, enquanto na segunda, você tinha. Quando você escolhe ações que te levam na direção dos seus objetivos, você se coloca como agente ativo da vida, mas para isso tem que enfrentar os seus medos e assumir os riscos correspondentes.

Às vezes, é bom parar e se perguntar: "O que eu estou fazendo agora me aproxima ou me afasta do que eu quero atingir?" Algo a refletir.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Idade e Maturidade

Anteontem, tive uma conversa muito interessante com uma amiga minha sobre o post anterior.

Na opinião dela, existem certas coisas que exigem uma maturidade que só vem com a idade, e uma destas coisas seria justamente consguir separar o lado pessoal do profissional no coaching. Um coach contratado por uma empresa tem que saber o que tratar e o que não tratar numa sessão de coaching, afinal ele está trabalhando para auxiliar o coachee na sua performance na empresa.

Pessoalmente, pela minha experiência de trabalho com coaching, reconheço este desafio, mas acho que esta não é uma competência que depende necessariamente da idade, mas sim de o coach trabalhar em si certas distinções que permitam a ele perceber como abordar certos assuntos e como direcionar o diálogo com o coachee. Claro que a experiência ajuda bastante.

A minha modalidade principal de atuação é o life coaching (coaching pessoal), mas não pelas razões acima, e sim porque a minha missão pessoal como coach é contribuir para a felicidade das pessoas, e acredito que a melhor forma de fazer isto é trata-las de forma holística, afinal todas as esferas da vida de uma pessoa são interligadas, e é necessário um equilíbrio entre elas para que a pessoa possa se sentir integralmente realizada. Desta forma, considero a separação entre "pessoal" e "profissional", como a sociedade coloca, algo artificial e que não reflete a realidade.

Reconheço que o processo de coaching se beneficia muito da experência de vida do coach, que traz a ele uma grande bagagem para entender situações e articular distinções. Por esta razão, prefiro trabalhar com coachees na minha faixa de idade, entre 20 e 30 anos, mas as minhas experiências recentes com coachees mais velhos tem me feito questionar isto. Percebi que, no coaching pessoal, algumas vezes a diferença de idade é benéfica, pois me permite perceber a situação de formas que o coachee normalmente tem dificuldade de enxergar, e esta troca de pontos de vista é uma enorme fonte de aprendizagem no coaching.

Infelizmente, meu contrato de confidencialidade com os coachees não permite que eu traga para cá estas experiências, mas vou perguntar a alguns deles se me dão autorização para compartilhar este aprendizado, pelo menos de modo superficial.

* Distinção: Em coaching, uma distinção é definida como uma forma particular de enxergar e entender determinada situação. Muitas vezes, se não conseguimos solucionar um problema ou entender o ponto de vista de outra pessoa, é porque nos faltam as distinções adequadas. Quando vizualizamos a situação de uma forma diferente, podemos enxergar caminhos e razões que antes não conseguíamos. Um dos principais benefícios do coaching é a geração de novas distinções.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O que é coaching?

Antes de qualquer coisa, acho que devo explicar o que é essa ferramenta e para que serve.

O coaching é uma técnica conversacional utilizada para auxiliar indivíduos no desenvolvimento das distinções e habilidades necessárias para solucionar os problemas em questão, sejam problemas pessoais ou profissionais. O processo de coaching parece com uma sessão de aconselhamento, mas é diferente em profundidade e foco, pois o objetivo é gerar um compromisso de ação construtiva, que consolide a aprendizagem do coachee (cliente).

Quanto ao ambiente de atuação, o coaching pode ser dividido em duas grandes modalidades: coaching organizacional (que inclui o famoso coaching executivo) e coaching pessoal, ou coaching de vida (também chamado de life coaching).

O coaching organizacional visa ao desenvolvimento das competências profissionais e relacionais dos colaboradores chave de uma empresa, ajudando a dissolver obstáculos internos do indivíduo e atitudes prejudiciais à sua performance no cargo. Freqüentemente, a empresa é quem determina as áreas a serem trabalhadas pelo coach, com base nas fraquezas percebidas na avaliação de desempenho do colaborador, ou em novas expectativas sobre ele (como, por exemplo, preparando-o para receber uma promoção). Esta modalidade também é muito utilizada para desenvolver habilidades de decisão e liderança, sobretudo em executivos e líderes de equipe.

Já o coaching pessoal tem como finalidade auxiliar o coachee a se realizar nas diversas esferas da sua vida, de forma integrada, atingindo suas metas pessoais em domínios como trabalho, lazer, família, relacionamentos, saúde etc. O papel do coach aqui é de ajudar o coachee a equilibrar as diversas esferas da sua vida e viver de forma coerente com seus valores e propósitos. Diferente do coaching organizacional, o foco central é nas necessidades do coachee, não da empresa, mesmo que eventualmente estas necessidades possam se sobrepor (ou se chocar). É parte integrante do papel do coach ajudar o coachee a visualizar a si mesmo de forma mais clara, para que possa distinguir suas reais necessidades e compará-las com as demandas externas feitas nas diferentes esferas da sua vida.

É importante notar que o coach não está lá para realizar os objetivos do coachee, nem para tomar decisões por ele, mas sim para ajudá-lo a desenvolver as atitudes e comportamentos necessários para atingir estes objetivos. O coach deverá ajudar o coachee a assumir responsabilidade e colocar-se como agente ativo frente às circunstâncias que o cercam.

* Coach: É a pessoa que guia a sessão de coaching.
* Coachee: É o cliente, a pessoa que recebe o coaching. (O termo "receber" não é o mais adequado, já que o coaching é um processo interativo, mas não consegui pensar em outro).